A bela redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo. Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias. Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge. Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe. A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe. É matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Conhece Adonias Filho e dirige o jornal do grêmio da escola, "A Pátria". Pouco tempo depois funda "A Folha", que fazia oposição ao primeiro. No ano de 1927, passa para o regime de externato e vai morar num casarão no Pelourinho. Emprega-se como repórter policial no "Diário da Bahia". Pouco depois vai para o jornal "O Imparcial". Uma poesia de sua autoria, "Poema ou prosa", é publicada na revista "A Luva". Conhece o pai-de-santo Procópio, que o nomeará ogã (protetor), o primeiro de seus muitos títulos no candomblé.
Trabalhou em "o Jornal" sob o pseudônimo de Y. Karl, escrevendo a novela "anita" em parceria com mais dois amigos, conheceu Vinícius de Moraes e outros renomados escritores, teve a sua novela editada em livro, foi aprovado em 1931 na faculdade de direito do RJ, ano em que escreveu seu 1° romance "o país do carnaval", e daí em diante se tornou um escritor de sucesso.
Em 1933 vai para Alagoas só para conhecer Graciliano Ramos, autor de "Caetés", livro que encantou Jorge, foi redator-chefe da revista "Rio magazine", casou-se em dezembro do mesmo ano, com Matilde Garcia Rosa, com quem lançou um livro infantil.
Em 1934, faz o papel de pescador no filme "Itapuã", sai "capitães de areia" no Brasil enquanto está viajando pela América latina, de onde é avisado pelo escritor Dalcídio Jurandir sobre o Golpe vargas, é preso em Manaus e tem 1.694 exemplares de alguns de seus livros queimados.
É liberto em 1938 e mandado para o Rio de Janeiro, vem para a Bahia e imprime uma edição do livro de poemas "a estrada do mar" para distribuir aos seus amigos.
Já foi presidente da academia brasileira de letras, teve documentário feito por Glauber Rocha, separa-se de sua esposa Matilde, em 1982 é homenageado no carnaval de Salvador, casa-se novamente em 1983 com Rízia Vaz Coutrim, morre aos 73 anos de idade em 1986, e em 1987 é inaugurada a fundação casa de Jorge amado.
Bom, aqui só está o resumo da vida deste escritor que tanto contribuiu para a nossa cultura com suas obras magníficas, quanto para o nosso país, e como diz a música: "Viva Jorge, Viva Jorge, Salve Jorge, Salve Jorge. Amado Jorge, Jorge Amado".
Biografia completa do escritor: http://www.releituras.com/jorgeamado_bio.asp